Desde a minha adolescência, sempre tive uma tendência absurda, para só achar piada ao chamados Badboys.
Aqueles rebeldes, cheios de atitude e personalidade forte fascinavam-me, existia algo neles que me atraia, não sabia era o quê!?!
Eu vivia num círculo vicioso, no que toca a relacionamentos amorosos, mas não tinha a mínima consciência disso.
Inclusive dos 15 aos 20, existiam 2 rapazes de quem eu gostava muito, e andei dividida ao longo destes 5 anos, pois quando um acabava comigo, parecia que o outro estava à minha espera, entrando assim de novo na minha vida, só para tudo se voltar a repetir.
Só quando fui eu a acabar um destes 2 relacionamentos, é que pareceu ficar por ali. Isto aconteceu, porque apercebi-me que tudo se estava a repetir, e eu não queria mais aquilo para mim. . .
O comportamento dele perpetuou-se, havia novamente indiferença, afastamento, desculpas esfarrapadas para não vir ter comigo, as mensagens deixaram de aparecer e os telefonemas eram cada vez mais escassos. E depois vinha o término da relação com ele a dizer-me sempre o mesmo:
– Desculpa não consigo; Eu não estou bem; o problema não és tu, sou eu!
E antes de dar-lhe esse gozo, peguei na merda do telemóvel e mandei-lhe apenas uma mensagem a terminar eu a relação. Esta para mim era uma prova de fogo, pois queria ver, se ele vinha correr atrás e lutar por mim, como eu sempre fizera por ele, ou não.
E realmente não o fez. Estivemos mais de 10 anos sem saber nada um do outro.
Entretanto, começou o relacionamento altamente tóxico e que chegou a ser abusivo com o pai do meu filho.
Sete anos e 4 meses disto. Viver no Inferno de Hades aposto que seria muito menos brutal.
Tentei refazer a minha vida amorosa, mas os relacionamentos seguintes foram um fracasso. Aqueles que eram rapazes impecáveis e pacíficos, perdiam para mim o interesse facilmente, quando não tinham defeitos eu tinha de os encontrar. Já aqueles que demonstravam mais afastamento e indiferença, para mim eram fascinantes, pois apresentavam problemas emocionais e eu achava que ia conseguir ajudá-los a ultrapassarem essas suas barreiras. Sentia ter essa responsabilidade, depois era abandonada ou rejeitada, e ficava um tempo no fundo do poço.
Mas foi aqui que se deu a reviravolta, qual Déjà Vu incessante.
Apercebi-me que estes homens pareciam copiar o comportamento uns dos outros. . . Tinham um mamar muito doce quando queria apenas atingir os seus fins, manipulavam de tal ordem, que eu chegava a colocar em causa a minha sanidade mental, buscavam sexo mas pouco se entregavam numa ligação emocional, egocêntricos ao mais alto nível.
Quando o último, me arrancou o tapete debaixo dos pés com tamanha brusquidão eu decidi dar um “Basta”.
– Afinal, o que é que eu tenho? Qual é que é, o meu problema, para só ter disto na minha vida!?
Foi aqui que me decidi a procurar ajuda profissional para me compreender e acima de tudo ganhar clareza com o que se passava comigo e com a minha vida amorosa.
As peças começaram a encaixar umas nas outras e a fazer sentido.
Foi de tal ordem intenso, libertador e transformador, que tendo eu já optado, pela área do desenvolvimento pessoal, decidi especializar-me em relacionamentos amorosos e familiares. . . Sim, ambos, porque não dá para curar o amoroso, sem passar pelo familiar.
Descobri que todo este círculo vicioso nos meus relacionamentos amorosos estava diretamente ligado às minhas feridas de alma, e que sofria da “Síndrome Amar de mais” – Robin Norwood.
Este é um processo com coisas menos boas, mas com outras maravilhásticas, onde a liberdade de atingirmos o nosso máximo potencial, é uma luz apaixonante.
Sair do “Círculo Vicioso para o Círculo Virtuoso” é uma meta muito possível.
Apaixonas-te por ti, e apaixonas-te pela vida!
E deixa-me contar-te um segredo Diva Regente, Mulheres Felizes, Brilham mais!
Rege a tua Vida, Rege os teus Sonhos.
A tua Terapeuta e Mentora Motivacional,
Vanda Roberto.